terça-feira, 24 de novembro de 2009

Strogonoff???

Tem alguns programas de culinária que eu simplesmente adoro. Um deles é do Jamie Oliver, aquele da horta, da cozinha rústica charmosa, sabe? Me dá uma sensação deliciosa....eu e minhas ervas aromáticas e frescas, e legumes, e vegetais incríveis e apenas alguns minutos e uma comida maravilhosa! Sonho né? Fico pensando no que o nosso querido Chef Gusteau acreditava, sim aquele do filme Ratatouille, que qualquer um pode cozinhar!
Pois é, um dia desses estava assistindo o tal programa e o Oliver estava colhendo cogumelos silvestres(?) e acabou preparando um strogonoff de cervo(!) que eu diria que ficou interessante! Strogonoff sem catchup, sem champignon, bom, o cervo nem conta, vai.
Resolvi tentar, mas como não anotei a receita dele, fui, digamos, intuitiva. A foto decididamente não ficou boa, mas o tal strogonoff.....ficou coisa linda de bom!



Para o strogonoff

900g de filé mignon cortado em cubos grandes
1 cebola bem picadinha
3 dentes de alho bem picadinhos
azeite
200g de cogumelos lavados e fatiados (usei cogumelo paris e shimeji)
2 colheres de chá de páprica (usei picante e doce meio a meio)
sal a gosto
100 ml de vinho tinto seco
salsinha picadinha a gosto
200g de creme de leite

Tempere a carne com a páprica e sal. Reserve. Em uma frigidiera,aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho. Acrescente os cogumelos e um pouco de sal e cozinhe até ficarem macios. Reserve.
Em uma frigideira grande, doure a carne. Esta etapa eu fiz aos poucos, fritando e reservando, pra evitar encher a frigideira e acabar cozinhando a carne ao invés de dourar.
Depois da carne pronta, junte os cogumelos na frigideira e acrescente o vinho. Deixe reduzir e engrossar um pouco o caldo formado pelos sucos da carne e vinho. Corrija o sal, junte uma parte da salsinha e o creme de leite. Misture rapidamente até incorporar o molho. Polvilhe com o restante da salsinha. Sirva com arroz branco.
Essa quantidade serviu 4 pessoas famintas e ainda sobrou um pouquinho pro jantar!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tapioca

Tapioca é uma daquelas comidinhas que eu tenho uma relação afetiva. Só de pensar já me vem uma sensação boa de verão, de mar com águas mornas, de sossego.....hummmmm......já consigo fechar os olhos e ver alguma praia linda do nordeste!
De volta a realidade, me deu vontade de comer tapioca um dia desses durante uma conversa com amigos. E foi exatamente aí que surgiu a dúvida, ou melhor, várias dúvidas. Qual a diferença entre tapioca e beiju? Pra fazer tapioca usamos farinha de tapioca ou polvilho, ou ainda, goma? O que é goma? Bom, vamos lá!
Pra começar, aquela farinha de tapioca que encontramos no mercado, umas bolinhas que parecem mini sagu, serve pra fazer cuzcuz, pudim de tapioca ou bolo, mas não pra fazer a tapioca mesmo.
Agora vamos à tapioca!
Pra fazer tapioca usamos o polvilho doce ou goma, que são exatamente a mesma coisa.
O polvilho doce e azedo, goma fresca e seca ou fécula, é o amido extraído da mandioca. O polvilho doce ou goma fresca é o amido fresco extraído num processo em que a mandioca é ralada ou liquidificada com um pouco de água, depois peneirada, restando de um lado as fibras que podem ser utilizadas frescas ou fermentadas (puba) na fabricação de bolos por exemplo, e de outro lado o líquido e amido que, por sedimentação, vão se separar. Ao separar o líquido do amido teremos o polvilho doce. Se deixarmos essa mistura fermentando por mais uns 15 dias teremos o polvilho azedo. E com o líquido fermentado teremos o tucupi. Ufa!


Para a tapioca

1 xícara de polvilho doce
água suficiente pra cobrir o polvilho mais 2 dedos
sal é opcional, ok?
recheio a gosto, eu usei queijo coalho e mel

Cubra o polvilho doce com água e deixar hidratar por 2 horas. Se preferir, deixe hidratando na noite anterior. Jogue a água fora, cubra com um pano ou despeje o polvilho molhado sobre ele. Espere mais 2 horas para que o pano absorva o excesso de água, ou se estiver com pressa, esprema bem com o pano, mas bem mesmo.
Peneire o polvilho e, se quiser, junte uma pitada de sal e peneire novamente. Para essa com queijo, eu não coloquei e não senti falta. Aqueça uma frigideira antiaderente sem untar em fogo alto. Peneire o polvilho direto na frigideira e abaixe o fogo. Eu usei 3 colheres de sopa bem cheias pra cada tapioca. Vire quando os grânulos estiverem todos grudados formando uma panqueca. Não deixe dourar, porque o polvilho não doura, queima. Ela tem que ficar branquinha e macia mesmo. E pelo que eu entendi, se deixarmos um tempinho mais no fogo ou se colocarmos no forno pra ficar crocante, teremos beijús!
Enquanto você faz a tapioca, deixe o queijo coalho dourando em uma frigideira antiaderente em temperatura média sem untar também. Monte sua tapioca com o queijo e regue com mel ou melado. Acompanha uma xícara de café bem fresquinho!
Essa quantidade de polvilho nos rendeu 3 tapiocas. O polvilho que sobrar, se sobrar, pode ficar guardado em geladeira por até 3 dias.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Mousse de chocolate

Fui dar uma organizada no meu armário de comidinhas e achei quase 2 quilos de chocolate! Pode? Como alguém esquece que tem tanto chocolate para transformar em gostosuras? Como eu tinha creme de leite fresco na geladeira que deveria ser usado o mais rápido possível, decidi fazer uma mousse de chocolate! Simples e deliciosa!


Para a mousse

200g de chocolate meio amargo picado
65g ou 3 colheres de sopa de manteiga sem sal
4 gemas
40g ou 2 1/2 colheres e meia de açúcar refinado
400ml de creme de leite fresco

Derreter o chocolate e a manteiga em banho maria. Deixar esfriar. Bater as gemas com o açúcar até obter um creme bem claro. Bater o creme de leite fresco antes do ponto de chantilly. O creme deve ficar menos firme que o chantilly.
Junte o creme de ovos ao chocolate e misture bem. Adicione com delicadeza o creme de leite batido à mistura de chocolate e ovos. Transfira a mousse para copinhos individuais ou para uma tigela bem bonita. Coloque raspas de chocolate para decorar e leve à geladeira por pelo menos 6 horas. Sirva bem geladinho.

*dica:
Para o banho maria colocamos água na panela a uma altura que não fique em contato com a tigela com o chocolate. Somente o vapor é suficiente para derretê-lo. E não é necessário deixar a água ferver. Quando começar a formar umas micro bolinhas no fundo da panela, já existe calor suficiente para derreter o chocolate. Então desligue a panela, deixe sair aquele primeiro vapor, e só então coloque a tigela sobra a panela.