terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cardápio para o feriado! Faça sua encomenda!

Bom, atendendo a pedidos, preparei um cardápio para este fim de semana.
Pra este primeiro , apostei nos sabores e aromas da comida árabe. Ficou tudo muito gostoso! E para sobremesa, uma mousse de chocolate que de árabe não tem nada, mas agrada sempre! Espero que vocês gostem!





Então, vamos ao cardápio:

Quibe de forno (pode ser de carne ou frango)
Arroz com lentilhas e cebolas caramelizadas
Salada verde com pepino e coalhada seca levemente temperada
Mousse de chocolate

Outras opções:

Torta de frango ou palmito
Quiche de alho poró, abobrinha com hortelã, queijo, lorraine ou cebolas caramelizadas

Encomendas:
patriciagabrielemail@gmail.com

domingo, 29 de agosto de 2010

mini cupcakes de chocolate com creme manteiga

Creme manteiga, buttercream ou crème au beurre, na verdade não estamos muito acostumados com esse creme por aqui. Eu mesma tinha um certo preconceito, achava muito gorduroso, meio urghhhh! Até que descobri os diferentes tipos de preparo e aplicação.
Vamos lá! Creme manteiga pode ser usado como recheio e cobertura. É um creme leve feito com uma grande quantidade de: manteiga! Não acho que funciona com margarina ou gordura vegetal. Porque o que me atrai é justamente aquela textura e sabor da manteiga. Aliás, escolher a manteiga também é importante, já que vai uma quantidade beeem grande. Então escolha uma de boa qualidade! Existem alguns tipos de creme manteiga. O que eu usei foi um tipo chamado de Alemão que é feito com merengue italiano, crème patissière e manteiga.



Para os mini cupcakes

Para os bolinhos usei esta receita, mas utilizei forminhas menores de silicone. A receita rendeu 30 mini cupcakes e o tempo de forno foi aproximadamente de 12 minutos.

Para o creme manteiga

50g de claras
100g de açúcar
30ml de água
150g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
1/2 receita de crème patissière

Fazer uma calda com o açúcar e a água até atingir a temperatura de 114oC ou ponto de bolha.Bater as claras em neve e despejar a calda em fio sobre as claras, batendo até que esfriem completamente.
Acrescente o crème patissière frio aos poucos. Adicionar a manteiga em pequenas quantidades e continuar batento até obter um creme liso e brilhante. Colocar num saco de confeitar com o bico de sua preferência e decorar os bolinhos já frios.

Ahhhh, é impossível comer um só!


terça-feira, 13 de julho de 2010

bolo de morango sem lactose!

Não, não fica a mesma coisa. Pode ser frescura minha, mas não sou fã de gorduras vegetais e afins. Mas deixando de lado minhas neuroses, posso dizer que ficou muito bom!
Trocar o creme de leite fresco por chanty mix foi a solução pra termos um bolo de aniversário, sabe? Daqueles molhadinhos e cremosos e sem derivados lácteos....Eu acho que rola uma perda de sabor e textura, sem falar na lista imensa de componentes como conservantes e etc. Ainda não entendi todas as possibilidades e substituições, mas chegaremos lá!
De qualquer forma, acho que foi o bolo mais bonito que eu já fiz.




Para o pão de ló

6 ovos em temperatura ambiente
188g (ou 1 xíc. de chá cheia) de açúcar refinado
135g (ou 1 xíc. de chá mais 1 col. de sopa) de farinha de trigo peneirada
1 1/2 col, chá de essência de baunilha
60g (ou 3 colheres de sopa) de manteiga derretida e fria - neste caso eu usei óleo de canola, mas nem precisa colocar gordura. Confesso que não gostei muito do resultado com óleo. Já a manteiga vale a pena.

Bater os ovos e o açúcar na batedeira em velocidade alta até a mistura triplicar de volume. Acrescentar a baunilha e desligar. Juntar a farinha peneirada aos poucos com uma estátula delicadamente. Por último colocar a manteiga/óleo. Misturar somente até incorporar. Colocar numa assadeira redonda (ou em um aro) de 25cm de diâmetro sem untar e levar ao forno preaquecido a 200C por aproximadamente 20 minutos. Retire do forno e deixe esfriar sobre uma grade.

Para a calda

100ml de água
50g (ou 2 1/2 col. de sopa)de açúcar
1 colher de sopa de amaretto

Misture todos os ingredientes até dissolver o açúcar.

Para o recheio e cobertura

3 bandejinhas de morangos higienizados (usei morangos orgânicos: deliciosamente doces!)
400g de chanty mix (usei da Vigor)

Para a montagem

Corte o bolo ao meio e regue com a calda. Pique os morangos e reserve alguns para a decoração. Acrescente um pouco de açúcar nos morangos picados (se estiverem doce, nem precisa) e misture bem. Coloque os morangos sobre a metade do bolo que foi regada com calda. Bata o chanty mix até o ponto desejado de acordo com as instruções da embalagem (totalmente sem segredo). Coloque uma parte do creme sobre os morangos. Feche com a tampa (a outra metade do bolo). Pressione levemente para nivelar. Acerte as laterais com uma espátula. Cubra o bolo com o restante do creme e decore do jeito que quiser. Leve à geladeira por, pelo menos, umas 4 horas.

Feliz aniversário, Dan!

com muito amor......


sábado, 10 de julho de 2010

Fondue de queijo no pão italiano


Receita premiada do meu chef, Rogério Shimura.
Posso fazer e vender, só não posso divulgar a receita! Então, aos interessados: aceito encomendas!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pêras com baunilha e calda de chocolate... Lactofree!

Pois é, é meu novo assunto aqui em casa: descobrir coisas gostosas sem leite e derivados pro meu pimpolho!
Almoço de domingo, família reunida, a vó esqueceu e fez pudim de milho. Era cedo ainda, então aproveitei pra usar umas pêras que estavam "sobrando" na fruteira e fazer uma sobremesa com chocolate livre de leite!


Para as pêras em calda de baunilha

4 pêras
1 fava de baunilha
150g de açúcar
1/2 limão
mais ou menos meio litro de água

Descasque as pêras, corte ao meio e, com uma faquinha de legumes, retire as sementes.
Faça uma calda com a água, o açúcar, o suco de limão e a fava de baunilha cortada no sentido do comprimento. Coloque as pêras e deixe cozinhar ate ficarem macias. Retire as pêras com cuidado e reserve. Reduza a calda de baunilha. Deixe amornar e coe. Despeje sobre as pêras e deixe gelar.


Para a calda de chocolate

usei uma barra de 170g de chocolate meio amargo picado
125ml de água quente

Ferva a água. Desligue e espere alguns minutos. Junte o chocolate picado e misture bem até ficar uma calda acetinada e lisa. Sirva em seguida.




sexta-feira, 2 de julho de 2010

Intolerância à lactose



Engraçado como demoramos pra perceber algumas coisas. Desde pequenininho o Ettore tem o intestino muito solto. Primeiro achávamos que eram os dentinhos nascendo, depois as quinhentas mil viroses que criança pega na escolinha e consequentemente os quinhentos mil remédios que ela toma pra sarar, e de repente tudo começa a ficar sem explicação.
Às vezes estava tudo bem, mas na maior parte do tempo estava com diarreia. Comecei a perceber quando , certo dia encontrei com uma amiga e o Tuco acabou fazendo cocô nas calças porque estava com diarreia. Passaram umas 2 semanas e nos encontramos novamente e ele fez cocô na calça outra vez porque ainda estava com diarreia! Aquilo me chamou atenção.
Então comecei a fazer um curso toda quarta feira e deixei o Ettore na casa de uma prima que, por coincidência, tem um filho que tem intolerância à lactose. E toda quarta feira, durante um mês inteiro, ele estava com diarreia. Sintomas super parecidos! E eu tentando marcar um gastropediatra. E me parece que quase todos estão fugindo do meu convênio, e os que não estão fugindo só tratam de refluxo ou só têm horário no final de agosto, difícil!
Perdi a paciência, cortei leite e derivados e o levei num pediatra antroposófico!
Agora temos um batalhão de exames pra fazer. Não sabemos se é realmente intolerância à lactose porque não resolveu completamente, mas melhorou muito. Então, por enquanto, vamos de soja e seus derivados ..... paciência!

sábado, 5 de junho de 2010

Pão Finlandês!

Pão que já é vendido duro, dá pra acreditar? E pra facilitar a vida do consumidor, agora também em fatias!

Fabriquinha de chocolate: Just amazing!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Mon métier - boulangère....

"L’écrivain anglais Graham Greene écrivait que «la meilleure odeur est celle du pain, le meilleur goût celui du sel, le meilleur amour celui des enfants». Cette trilogie résume ma passion pour mon métier- boulangère."
Apollonia Poilâne

Não posso me considerar padeira, ainda! Mas é bom começar a voltar ao ofício, mesmo que seja apenas pelos livros, por enquanto!

domingo, 2 de maio de 2010

cupcake de morango e doce de leite

Temos um evento mensal com um casal de amigos e os respectivos filhotes que é, digamos, um revellion de fim de mês...
Na verdade é um pretexto pra nos encontrarmos pelo menos uma vez por mês já que na correria do dia a dia acabamos não encontrando os amigos queridos às vezes por meses! So.....
Na sexta nos encontramos aqui em casa pra fazer a nossa festança regada a comida indiana! A Jô fez um arroz indiano com cardamomo e leite de coco e eu fiz um frango ao curry. Mas a sobremesa não deu pra ser temática porque, na sexta passei o dia fazendo exames e ainda tive que ir ao médico, então não tive nem tempo de dar uma pesquisada. Apelei pra este bolinho que fica uma delícia e é rapidinho de preparar.


Para o bolinho

120g ou 1 xic. de farinha de trigo
80g ou 4 col. de sopa de manteiga sem sal derretida e fria
80g ou 5 col. de sopa de açúcar
2 ovos grandes em temperatura ambiente
150ml de leite integral em temperatura ambiente
15g ou 1 col. sopa de fermento químico
1 pitada de sal
1 col. chá de essência de baunilha
12 forminha de papel para muffim

Disponha as forminhas de papel nas cavidades da forma para muffins ou em forminhas individuais.
Em uma tigela, peneire a farinha, o sal e o fermento. Reserve.
Em outra tigela, misture bem com o fouet (batedor de arame) o leite, a baunilha, os ovos, a manteiga derretida e o açúcar. Acrescente os secos e misture rapidamente até ficar homogêneo. Vai ficar uma massa bem líquida mesmo. Despeje nas forminhas e asse em forno preaquecido a 180C por aproximadamente 20 minutos ou até que ao enfiar o palito ele saia limpo. Retire da assadeira e deixe esfriar de preferência sobre uma grade.

Para o recheio e cobertura

250g de doce de leite (eu usei o leite condensado cozido)
250ml de creme de leite fresco
2 colheres de sopa de açúcar
algumas gotas de essência de baunilha
200g de morangos higienizados (veja aqui!)

Coloque o doce de leite em um saco de confeiteiro com um bico perlê (abertura redonda). Se você não tiver bico de confeitar, ou ainda o saco de confeiteiro, use um saco plástico mais firme e corte a ponta.
Com uma faquinha de frutas e legumes, corte uma tampinha de uns 2cm de diâmetro bem no centro do bolinho formando uma espécie de cone. Isso deve formar uma pequena cavidade no centro do bolinho que deverá ser preenchida com o doce de leite. Corte a ponta do cone formando uma tampinha e recoloque no bolinho sobre o doce de leite. Faça com todos os bolinhos.
Na batedeira ou com o fouet, junte o creme de leite fresco, o açúcar e as gotas de baunilha e bata por uns 2 minutos em velocidade rápida, diminua a velocidade e bata até chegar ao ponto de chantilly. Chegou ao ponto quando a pá da batedeira começar a formar ondas no creme. Cuidado para não bater demais e virar manteiga!


Para a montagem

Coloque uma colher de chantilly sobre cada bolinho e decore com os morangos que podem ser inteiros ou cortados. Sirva imediatamente!

E feliz mês novo pra todos!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Hummmm.....bolo de tapioca com doce de leite!

Idéia por vezes rejeitada pelos comensais aqui de casa.
- Bolo de tapioca não, por favor. Com coco? O que que é isso? Faz um bolo gostoso...
Pois é, um bolo mais do que gostoso! Hoje é aniversário do meu irmão, o Lin, e ele e a Vanessa, minha cunhada linda, vieram passar o fim de semana aqui em São Paulo. Aproveitei a ocasião e, sem anunciar muito, fiz o tal bolo de tapioca tão desejado (por mim, claro!) pra adoçar ainda mais a visita tão querida.
Usei como inspiração uma receita que eu vi no Rainhas do Lar, mas adaptei ao gosto dos meus.
Ah, sabe a tal rejeição? Virou a seguinte frase:
- Puta bolo bom!
E foi exatamente assim......


Para o bolo

200g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
1 1/2 xíc. de açúcar
4 gemas
200ml de leite de coco
250ml de leite integral
2 xíc. de farinha de tapioca
1 xíc. de farinha de trigo
1 col. sopa de fermento químico
1 pitada de sal
4 claras
50g de coco ralado
1 lata de leite condensado

Em uma tigela, misture a farinha de tapioca, o leite integral e o leite de coco. Cubra e deixe hidratando por umas 8 horas.
Cozinhe o leite condensado na panela de pressão por 30 minutos ou compre o doce de leite já pronto. Reserve.
Preaqueça o forno a 180C. Unte e enfarinhe uma forma redonda. Eu usei uma forma com furo. Reserve. Numa tigela, peneire a farinha de trigo, o fermento e o sal. Reserve.
Na batedeira, bata a manteiga e o açúcar até ficar um creme fofo e esbranquiçado. Vá adicionando as gemas uma de cada vez. Junte a farinha de tapioca hidratada e o coco ralado. Desligue a batedeira. Acrescente a farinha peneirada.
Bata as claras em neve. Junte delicadamente ao restante da massa. Coloque na forma e asse por aproximadamente 35 minutos ou até que, ao enfiar um palito, ele saia limpo.
Retire do forno e deixe esfriar por uns 5 minutos. Desenforme e deixe esfriar completamente.
Na batedeira, bata o doce de leite até que adquira uma consistência bem cremosa. Se quiser, adicione umas gotas de leite, mas cuidado pra não perder o ponto e ficar líquido demais! Cubra o bolo com o doce de leite e divirta-se!

domingo, 18 de abril de 2010

Cuscuz Paulista

Eu sou do tipo que não resiste a um cuscuz! Adoro e acho lindo! Gosto de todas as versões: de legumes, de frango, de peixe..... gosto tanto que virou hit de Natal aqui em casa, não pode faltar! Mas tudo bem, não é Natal. Acontece que me deu vontade e acabei fazendo.
Estava com a geladeira bem desfalcada e fiz com o que tinha disponível. O bacana do cuscuz é exatamente isso: é um refogado rico engrossado com farinha e decorado a gosto que vira um bolo salgado delicioso!



Para o Cuscuz

5 tomates maduros sem sementes e picados
1 lata de tomate pelado
1 cebola picada
2 dentes de alho picados
3 colheres de sopa de azeite
200ml de leite de coco
1 xícara de salsinha picada
1 xícara de milho
1 xícara de ervilhas (usei a congelada, mas tem que cozinhar)
1 vidro de palmito
4 ovos cozidos
1 xícara de farinha de mandioca
1 xícara de farinha de milho
sal e pimenta do reino a gosto

Aqueça o azeite e refogue a cebola até ficar transparente, junte o alho e deixe cozinhar por uns 2 minutos. Acrescente o tomate picado e deixe cozinhar até ficar macio. Adicione o tomate pelado grosseiramente picado, o leite de coco, a salsinha, o sal e a pimenta do reino a gosto. Deixe apurar por alguns minutos. Desligue e deixe amornar.
Enquanto isso decore a forma com rodelas de palmito, ovos e com parte do milho e da ervilha. Reserve.
Pegue o refogado já morno e bata no liquidificador. Devolva para a panela e , assim que ferver, acrescente aos poucos as farinhas. Vá mexendo até a mistura desgrudar da panela. Desligue. Junte a ervilha, o milho e o restante do palmito. Misture delicadamente. Transfira a massa com cuidado para a forma já decorada. Vá colocando aos poucos e acertando com as costas de uma colher. Deixe amornar e transfira para um prato bem bonito. Leve à geladeira até a hora de servir e bom apetite!


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Comida de astronauta

Porque agora eu tenho um astronauta em casa ........ que vai e volta da lua o tempo todo, pára no espaço pra fazer reparos no foguete, encontra monstros alienígenas ........ e até acaba comendo alguns deles!



Pra fazer este sanduíche usei tudo que ele gosta e alguns cortadores de biscoitos divertidos. Vale o que der pra fazer, sem grandes exigências. O que é bacana é que enquanto o astronauta come, também se diverte "dituindo"(ou destruindo) o monstrinho, como diz o Ettore.



quinta-feira, 1 de abril de 2010

Festa do Tuco!

Ai, depois de tanto tempo sem passar por aqui, volto por um bom motivo: a festa do Tuco, 4 aninhos..... Tivemos praticamente uma semana de comemorações. Teve festa para as crianças aqui em casa, pic pic na escola e lanche com parabéns pra família. Ufa! Depois de muito bolo, brigadeiro, brincadeiras e presentes.....algumas fotos pra dividir com vocês.










Xisss...

Xissss...

Xisssss...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Torta de chocolate com banana

Sabe aquele desejo que deu errado mas deu certo? Foi o que aconteceu com esta torta. O que eu queria fazer mesmo eram umas tarteletes de mousse de maracujá com abacaxi caramelado, mas essa massa é muito amanteigada e eu não consegui cobrir as forminhas. A massa esquentou muito rápido e ficou super grudenta. Então acabei cobrindo uma forma grande mesmo. Daí você vai me perguntar, e a mousse, porque não fazer uma torta mousse grande mesmo? Simplesmente porque eu não quis usar gelatina e a mousse não ia firmar o suficiente para cortar, ia escorrer toda da base da torta... Pois é, fiz uns copinhos de mousse de maracujá com abacaxi caramelado!


Ok, fiz também tarteletes de maracujá com a massa que sobrou.....
Já com a base da torta pronta e sem muito mais tempo improvisei uma torta de banana que acabou dando um banho na minha obsessão de maracujá!


Para a massa

125g de manteiga sem sal gelada
100g de açúcar refinado
1 pitada de sal
250g de farinha de trigo
2 gemas
2 colheres de sopa de leite gelado (vá com cuidado!)

Misture a manteiga, o açúcar e o sal até obter um creme. Depois misture a farinha e as gemas. Quando a mistura estiver esfarelenta adicione o leite aos poucos somente pra juntar a massa. Polvilhe com farinha de trigo, embrulhe a massa em filme plástico e leve à geladeira por pelo menos 1 hora. Abra a massa com 3 mm entre 2 plásticos e enfarinhe se necessário. Cubra uma forma de 25cm com fundo removível, fure toda a superfície com um garfo e coloque no congelador por 1 hora.
Preaqueça o forno à temperatura de 180C. Corte um círculo de papel manteiga, disponha sobre a massa e encha com feijão suficiente pra fazer peso e não deixar a massa subir durante a cocção. Asse por aproximadamente 20 minutos ou até que ela fique ligeiramente dourada. Retire o peso e deixe terminar de dourar. Retire do forno e deixe esfriar.
A massa que sobrar pode ser congelada, pode virar tarteletes ou ainda, biscoitos.

Para o recheio

2 bananas nanicas
2 colheres sopa de açúcar
1 colher de sopa de rum
350g de chocolate meio amargo picado
50g de chocolate branco picado
200g de creme de leite

Corte as bananas em rodelas e misture o açúcar e o rum. Reserve.
Derreta os chocolates em banho-maria. Acrescente o creme de leite. Misture até obter um creme homogêneo. Reserve.
Disponha as bananas na base da torta. Cubra com o creme de chocolate. Alise a superfície. Leve à geladeira por 2 horas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ano bom!


É claro que é um desejo, mas tenho a boa sensação de que é mais, tenho certeza que é verdade! E olha que eu ainda estou de molho! Mas sabe aquela coisa de que quem planta, colhe? Então, acho que plantei boas coisas, boas sensações nas pessoas com quem trabalhei, acho que desenvolvi um bom trabalho, que me empenhei em meus projetos. E agora estou colhendo os frutos! Não vejo a hora de voltar para o D.O.M., ainda hoje recebi uma proposta bem interessante que me deixou muito contente mesmo sem poder aceitar e, o melhor, meu projeto para dar aula de padaria foi selecionado pelo Projeto Jovens Urbanos! Acho que o ano começou bem....
Esse projeto é muito bacana. Atende jovens de 7 ongs entre zona leste e sul de São Paulo e pretende dar formação e ampliar as condições de inserção no mercado de trabalho. A oficina de padaria pretende mostrar o mercado de panificação hoje, as principais mudanças, um pouco de história, noções importantes de higiêne e manipulação e o básico de padaria. Acho que vai proporcionar aos jovens uma experimentação diferente já que as aulas práticas serão dadas numa cozinha profissional em uma faculdade de gastronomia. Estou ansiosa e feliz. Pensei nessa oficina com muito carinho, me dediquei bastante e tive ajuda de pessoas muito especias. Ainda não temos datas, mas vou trazendo notícias!
Que o ano seja bom pra todos nós!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Sopa de pêssego

Ai o verão..... eu adoro o verão! Mas acho que ando meio menopausica(?), é sério, morrendo de calor e precisando de coisas beeeemmm refrescantes. Mesmo no natal (ai, ainda o natal...) tive certa dificuldade em escolher o que fazer de sobremesa, estava achando tudo muito pesado, exagerado. Até que eu me lembrei de uma sobremesa que servíamos em um restaurante que eu trabalhei há alguns anos atrás, o Vítreo, restaurante que tinha como chef, Christian Formon. Bom, eu até tinha a receita desta sopa, só que não achei e acabei fazendo como lembrava. É bem simples e com cara de verão .... e fresquinha, levinha....


Sopa de pêssego

3 latas de pêssego em calda
300g de açúcar refinado
3 ramos de hortelã
água suficiente pra cobrir os pêssegos
sorvete (eu usei creme)
frutinhas vermelhas (eu usei amoras e mirtilos frescos)

Higienize bem as frutas vermelhas, seque e reserve.
Em uma panela grande coloque os pêssegos sem a calda, o açúcar e as folhas de hortelã. Cubra com água. Cozinhe até os pêssegos começarem a desmanchar. Deixe amornar. Bata no liquidificador e passe pela peneira. Deixe gelar bem.
Sirva uma porção da sopa com uma bola de sorvete e frutas vermelhas. Rende umas 10 porções.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Torta mousse de chocolate preto e branco

Ainda falando sobre o natal.... resolvi me adiantar pra não enlouquecer com tantas coisas pra fazer. Desta forma, o que eu poderia fazer e congelar, fiz! Que é o caso desta torta, que aliás, não tem cara de natal, mas faz sucesso aqui em casa.


Para o pão-de-ló de chocolate

3 ovos
80g de açúcar refinado ou 5 col sopa
1 col café de essência de baunilha
60g de farinha de trigo ou 4 col sopa
20g de cacau em pó ou 2 col sopa
30g de manteiga derretida e fria ou 1 1/2 col sopa

Na batedeira, bata os ovos com o açúcar até triplicar o volume. Abaixe a velocidade. Peneire a farinha com o cacau. Incorpore à mistura de ovos delicadamente. Depois junte a manteiga. Espalhe numa forma com fundo removível de 25cm de diâmetro não untada e asse a 200C por cerca de 20 minutos. Faça o teste do palito. Deixe esfriar. Desenforme.
Em um aro de 25cm (ou na própria forma com fundo removível), comece a montagem. Disponha o disco de pão-de-ló no fundo do aro e reserve. Se o disco de pão-de-ló estiver muito grosso, acerte a espessura.

Para a calda

150g de açúcar refinado
200ml de água

Em uma panela pequena, misture a água e o açúcar e ferva até todo o açúcar estar derretido. Retire do fogo e regue o pão de ló com a calda. Reserve.

Para a ganache de chocolate branco

500g de chocolate branco picado
250g de creme de leite fresco

Em uma panela, aqueça o creme de leite fresco até levantar fervura. Deixe descansar por uns 3 minutos. Acrescente o chocolate picado e deixe descansar por 1 minuto. Mexa bem até a mistura ficar homogênea.
Despeje a ganache no bolo para formar a primeira camada. Leve à geladeira para firmar.

Para a mousse de chocolate meio amargo

Usei a receita que eu postei aqui.
Para dar mais firmeza e estabilidade à mousse, se quiser, use 5g de gelatina em pó da seguinte maneira:

Hidrate a gelatina da maneira descrita na embalagem. Misture uns 30ml de creme de leite à gelatina já hidratada. Bata o restante do creme de leite um pouco antes do ponto de chantilly. Junte a gelatina ainda com a batedeira funcionando. Desligue. A partir deste ponto, o modo de preparo segue como no post mencionado acima.
Despeje a mousse formando a segunda camada. Leve para gelar por pelo menos 3 horas. Desenforme, decore com raspas de chocolate branco e meio amargo e pronto!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Ahhh, o Natal......

No começo do ano, como todos, desejei um ano cheio de bons acontecimentos que vieram sim, às vezes acompanhados de grandes sustos, mas acho que fecho este ano com mais coisas boas do que ruins.
Esta época de natal, pra mim, não era cercada de certos rituais. Natal era quando eu voltava pra Curitiba e passava as férias na casa da minha avó com todas as primas e primos e tias e tios e lembranças e alegrias. Foi sempre assim, mas sem ritual. Só férias e o almoço de natal, aliás, o churrasco de natal. Agora com o Ettore, virou árvore de natal, papai noel, uma certa dificuldade em explicar a história do menino Jesus, família reunida em volta da mesa, comidinhas mil e os cheiros típicos desta época.




Este bolo de ameixas, que eu tirei de uma revista antiga da Claudia Comida & Bebida, junto com o bolo inglês que eu postei aqui abrem a temporada aqui em casa.


Bolo de ameixas com glacê e uvas frescas cristalizadas

400g de ameixa preta sem caroço
1 ½ xícara ou de manteiga em temperatura ambiente ou 300g
3 xícaras de açúcar mascavo peneirado ou 300g
6 ovos ou 300g
3 ¼ xícaras de farinha de trigo 390g
1 colher de sopa de fermento químico em pó ou 15g
1 ½ xícara de iogurte natural ou 275g
2 claras ou 60g
1 xícara de uva rubi ou 150g
1 xícara de uva Thompson ou 150g
2 xícaras de açúcar ou 240g

Para o glacê

2 xícaras de açúcar de confeiteiro ou 240g
2 colheres de sopa de conhaque ou 30ml
2 colheres de sopa de leite ou 30ml

Cozinhe as ameixas com 1 copo de água até ficarem bem macias. No processador ou liquidificador, bata as ameixas até formar um purê e reserve.
Na batedeira, bata a manteiga e o açúcar por cinco minutos ou até obter um creme fofo.
Adicione os ovos e bata bem. Junte o purê e bata por mais um minuto.
Acrescente a farinha misturada com o fermento, aos poucos, alternando com o iogurte e misturando após cada adição. Transfira para uma forma de 24 cm de diâmetro e 11 cm de altura, untada com manteiga, e leve ao forno moderado (180 C), preaquecido, por uma hora e dez minutos. Abaixe a temperatura para 150 C e asse por mais 10 minutos ou até que, ao enfiar o palito no centro do bolo, ele saia limpo.
Deixe amornar. Desenforme em um prato e deixe esfriar.
Se preferir, faça mini bolinhos usando forminhas para muffins. O tempo de forno cai para 40 minutos aproximadamente ou até que, ao enfiar o palito no centro do bolo, ele saia limpo.
Em uma tigela bata as claras com um garfo até ficarem líquidas. Mergulhe as uvas, retire com um garfo deixando escorrer e passe pelo açúcar. Transfira para uma grade para secar bem.
Para o glacê:
Em uma tigela com o açúcar, misture aos poucos o conhaque e o leite batendo com um garfo até obter um creme espesso. Despeje por cima do bolo. Quando endurecer, decore com as uvas no centro e sirva.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Bolo de aniversário!

Hoje é aniversário do pai do Dan, do avô do Ettore, enfim, do meu sogro que aliás, tenho o maior carinho. O Ettore é doido por ele! Assim sendo, propus a ele que fizéssemos uma festa surpresa pro vô. Festa surpresa na cabeça de uma criança de quase quatro anos: bolo, cachorro quente e bexigas!
Ficou todo animado, resolveu que queria fazer bolo de chocolate, me ajudou a fazer o bolo, a montar os cachorros quentes e a encher as bexigas! Ainda ficou escondidinho atrás do sofá esperando o avô entrar e ........ surpresa! Tudo gostoso do jeito que tem que ser....



Para o bolo

180g ou 1 1/2 xic. chá de farinha de trigo
150g ou 1 xic. chá de açúcar
110g de manteiga em temperatura ambiente
2 ovos
1 col. chá de fermento químico
1 pitada de sal
100ml de leite
1 col café de essência de baunilha

Unte e enfarinhe uma forma de 20cm com fundo removível. Reserve.
Peneire a farinha, o sal e o fermento. Reserve.
Na batedeira, bata a manteiga e o açúcar até obter uma mistura fofa e esbranquiçada. Acrescente os ovos um a um. Bata bem entre um e outro. Diminua a velocidade e acrescente a mistura de farinha aos poucos alternando com o leite. Junte a baunilha.
Bata apenas o suficiente para misturar.
Trasnfira a mistura para a forma e leve ao forno preaquecido a 180C por aproximadamente 40 minutos ou até que ao enfiar o palito ele saia limpo.
Retire do forno e deixe o bolo descansar por 5 minutos. Desenforme sobre uma grade e deixe esfriar.

Para o creme de chocolate

200g de chocolate meio amargo picado (eu usei 100g de meio amargo e 100g de ao leite)
200g de creme de leite fresco

Em uma panela pequena, ferva o creme de leite. Deixe descansar por uns 3 minutos.
Então despeje o chocolate no creme e deixe repousar por um minuto. Misture bem até ficar bem homogêneo. Leve para gelar. Eu fiz esta etapa no dia anterior pra ficar bem geladinho.
Quando estiver bem gelado leve o creme à batedeira e bata rapidamente em velocidade média até encorpar. Vai ficar com uma consistência de mousse. Reserve.

Para a calda de amoras

200g de amoras frescas
100g de açúcar
100ml de água

Lave bem as amoras. Reserve as 10 mais bonitas. Pegue o restante e passe pela peneira diretamente em uma panela pequena. Junte a esse caldo o açúcar e a água. Leve ao fogo brando até formar uma calda que cubra as costas de uma colher.

Montagem

Corte o bolo ao meio e recheie com o creme de chocolate. Acerte bem as laterais. Cubra o bolo com a calda. Decore com as amoras frescas.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

nhoc, nhoc, nhoc de mandioquinha!

Depois de uns dez dias sem sentir o gosto das coisas, depois de um dia de caos em São Paulo e eu lindamente ilhada em casa, depois do Ettore pedir pra comer nhoque..... achei que o dia estava pra isso.
Chuva lá fora e eu estreando na feitura do nhoque aqui dentro. Dá um trabalho e tanto, mas não é que deu certo?


Para o nhoque

600g de mandioquinha
3 gemas
1/3 xíc.de chá de manteiga sem sal em temperatura ambiente
1 xíc. de chá de farinha de trigo
sal a gosto

Cozinhe a mandioquinha com casca em água fervente por aproximadamente 20 minutos ou até que esteja macia. Escorra e passe pelo espremedor de batatas. Com uma colher, amasse bem até que não tenha grumos e esteja bem lisa. Junte a mandioquinha à manteiga e às gemas. Misture bem. Acrescente a farinha aos poucos até a massa ficar homogênea. Fiquei insegura com o ponto da massa porque, em princípio, parecia muito mole e grudenta, mas é só esperar a massa esfriar um pouco e enfarinhar as mãos para modelar com tranquilidade. Ah, não esqueça do sal! Eu coloquei uma colher de chá e misturei junto com a manteiga, as gemas e a mandioquinha.
Para modelar, pegue pequenas porções de massa e faça rolinhos de aproximadamente 2cm de espessura. Corte em pedaços de 2cm. Reserve.
Em uma panela grande com bastante água fervente, cozinhe os nhoques por 5 minutos ou até que subam à superfície. Retire com uma escumadeira. Reserve.


Para o molho de tomates frescos

10 tomates
2 dentes de alho picados
1 cebola picada
azeite
folhas de manjericão
sal e pimenta do reino

Retire com uma faquinha o centro do tomate, mergulhe-os em água fervente por uns 40 segundos até que a pele comece a soltar. Em seguida, os retire da água com uma escumadeira ou peneira. Passe os tomates em água fria e retire a pele. Tire as sementes e pique os tomates grosseiramente.
Refogue a cebola e o alho no azeite. Acrescente os tomates. Adicione um copo de água. Deixe cozinhar por uns 20 minutos em fogo brando. Passe os tomates pelo processador ou liquidificador. Volte para a panela, junte o manjericão, o sal e a pimenta. Ferva por mais uns cinco minutos. Se quiser, misture um pouco de parmesão ralado. Coloque por cima do nhoque, polvilhe com parmesão ralado na hora e folhas frescas de manjericão. Sirva-se!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Cheesecake de goiaba

Ai, definitivamente uma das minhas sobremesas favoritas! Pra começar já gosto muito da mistura queijo com goiabada e assim então, um creme de queijo macio com aquela geléia cremosa.....Juro que prefiro cheesecake com goiabada do que com calda de frutas vermelhas, mas fica por aqui como alternativa, uma boa alternativa.


Para a base

200g de bolacha maizena
130g de manteiga sem sal em temperatura ambiente

Passe a bolacha pelo processador ou liquidificador até obter uma farinha. Transfira para uma tigela e misture a manteiga e a farinha com as mãos. Preencha o fundo de uma forma de 25cm com fundo removível com a mistura de bolacha e manteiga. Se quiser, alise a massa com o fundo de uma colher. Leve ao forno preaquecido a 180C por aproximadamente 15 minutos ou até que comece a dourar. Retire do forno e reserve.

Para o creme

750g de crea cheese
150g de açúcar refinado
5 ovos
100ml de creme de leite fresco
raspas de 01 laranja
raspas de 1 limão
1 col chá de essência de baunilha
300g de geléia de goiaba

Retire o cream cheese da geladeira pelo menos 1 hora antes do preparo.
Na batedeira, bata o cream cheese e o açúcar até ficar fofo. Acrescente os ovos um a um, deixando um intervalo de pelo menos 30 segundos entre eles. Junte o creme de leite fresco e deixe incorporar bem. Desligue a batedeira e junte as raspas e a essência de baunilha. Despeje todo o creme na forma. Ah! Se certifique de que a forma escolhida tenha as bordas altas pois teremos uma quantidade grande de creme.
Leve ao forno preaquecido a 180C por 15 minutos, então abaixe o forno a 160C a deixe por mais 55 minutos. O centro vai parecer muito mole, mas tudo bem porque vai firmar quando esfriar.
Retire do forno e deixe esfriar. Leve à geladeira por pelo menos 3 horas. Para desenformar, passe uma faquinha nas laterais. Transfira para um prato de bolo bem bonito e cubra com a geléia.
Dica: antes de cobrir a cheesecake, misture bem a geléia pra ficar bem cremosa.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Strogonoff???

Tem alguns programas de culinária que eu simplesmente adoro. Um deles é do Jamie Oliver, aquele da horta, da cozinha rústica charmosa, sabe? Me dá uma sensação deliciosa....eu e minhas ervas aromáticas e frescas, e legumes, e vegetais incríveis e apenas alguns minutos e uma comida maravilhosa! Sonho né? Fico pensando no que o nosso querido Chef Gusteau acreditava, sim aquele do filme Ratatouille, que qualquer um pode cozinhar!
Pois é, um dia desses estava assistindo o tal programa e o Oliver estava colhendo cogumelos silvestres(?) e acabou preparando um strogonoff de cervo(!) que eu diria que ficou interessante! Strogonoff sem catchup, sem champignon, bom, o cervo nem conta, vai.
Resolvi tentar, mas como não anotei a receita dele, fui, digamos, intuitiva. A foto decididamente não ficou boa, mas o tal strogonoff.....ficou coisa linda de bom!



Para o strogonoff

900g de filé mignon cortado em cubos grandes
1 cebola bem picadinha
3 dentes de alho bem picadinhos
azeite
200g de cogumelos lavados e fatiados (usei cogumelo paris e shimeji)
2 colheres de chá de páprica (usei picante e doce meio a meio)
sal a gosto
100 ml de vinho tinto seco
salsinha picadinha a gosto
200g de creme de leite

Tempere a carne com a páprica e sal. Reserve. Em uma frigidiera,aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho. Acrescente os cogumelos e um pouco de sal e cozinhe até ficarem macios. Reserve.
Em uma frigideira grande, doure a carne. Esta etapa eu fiz aos poucos, fritando e reservando, pra evitar encher a frigideira e acabar cozinhando a carne ao invés de dourar.
Depois da carne pronta, junte os cogumelos na frigideira e acrescente o vinho. Deixe reduzir e engrossar um pouco o caldo formado pelos sucos da carne e vinho. Corrija o sal, junte uma parte da salsinha e o creme de leite. Misture rapidamente até incorporar o molho. Polvilhe com o restante da salsinha. Sirva com arroz branco.
Essa quantidade serviu 4 pessoas famintas e ainda sobrou um pouquinho pro jantar!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tapioca

Tapioca é uma daquelas comidinhas que eu tenho uma relação afetiva. Só de pensar já me vem uma sensação boa de verão, de mar com águas mornas, de sossego.....hummmmm......já consigo fechar os olhos e ver alguma praia linda do nordeste!
De volta a realidade, me deu vontade de comer tapioca um dia desses durante uma conversa com amigos. E foi exatamente aí que surgiu a dúvida, ou melhor, várias dúvidas. Qual a diferença entre tapioca e beiju? Pra fazer tapioca usamos farinha de tapioca ou polvilho, ou ainda, goma? O que é goma? Bom, vamos lá!
Pra começar, aquela farinha de tapioca que encontramos no mercado, umas bolinhas que parecem mini sagu, serve pra fazer cuzcuz, pudim de tapioca ou bolo, mas não pra fazer a tapioca mesmo.
Agora vamos à tapioca!
Pra fazer tapioca usamos o polvilho doce ou goma, que são exatamente a mesma coisa.
O polvilho doce e azedo, goma fresca e seca ou fécula, é o amido extraído da mandioca. O polvilho doce ou goma fresca é o amido fresco extraído num processo em que a mandioca é ralada ou liquidificada com um pouco de água, depois peneirada, restando de um lado as fibras que podem ser utilizadas frescas ou fermentadas (puba) na fabricação de bolos por exemplo, e de outro lado o líquido e amido que, por sedimentação, vão se separar. Ao separar o líquido do amido teremos o polvilho doce. Se deixarmos essa mistura fermentando por mais uns 15 dias teremos o polvilho azedo. E com o líquido fermentado teremos o tucupi. Ufa!


Para a tapioca

1 xícara de polvilho doce
água suficiente pra cobrir o polvilho mais 2 dedos
sal é opcional, ok?
recheio a gosto, eu usei queijo coalho e mel

Cubra o polvilho doce com água e deixar hidratar por 2 horas. Se preferir, deixe hidratando na noite anterior. Jogue a água fora, cubra com um pano ou despeje o polvilho molhado sobre ele. Espere mais 2 horas para que o pano absorva o excesso de água, ou se estiver com pressa, esprema bem com o pano, mas bem mesmo.
Peneire o polvilho e, se quiser, junte uma pitada de sal e peneire novamente. Para essa com queijo, eu não coloquei e não senti falta. Aqueça uma frigideira antiaderente sem untar em fogo alto. Peneire o polvilho direto na frigideira e abaixe o fogo. Eu usei 3 colheres de sopa bem cheias pra cada tapioca. Vire quando os grânulos estiverem todos grudados formando uma panqueca. Não deixe dourar, porque o polvilho não doura, queima. Ela tem que ficar branquinha e macia mesmo. E pelo que eu entendi, se deixarmos um tempinho mais no fogo ou se colocarmos no forno pra ficar crocante, teremos beijús!
Enquanto você faz a tapioca, deixe o queijo coalho dourando em uma frigideira antiaderente em temperatura média sem untar também. Monte sua tapioca com o queijo e regue com mel ou melado. Acompanha uma xícara de café bem fresquinho!
Essa quantidade de polvilho nos rendeu 3 tapiocas. O polvilho que sobrar, se sobrar, pode ficar guardado em geladeira por até 3 dias.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Mousse de chocolate

Fui dar uma organizada no meu armário de comidinhas e achei quase 2 quilos de chocolate! Pode? Como alguém esquece que tem tanto chocolate para transformar em gostosuras? Como eu tinha creme de leite fresco na geladeira que deveria ser usado o mais rápido possível, decidi fazer uma mousse de chocolate! Simples e deliciosa!


Para a mousse

200g de chocolate meio amargo picado
65g ou 3 colheres de sopa de manteiga sem sal
4 gemas
40g ou 2 1/2 colheres e meia de açúcar refinado
400ml de creme de leite fresco

Derreter o chocolate e a manteiga em banho maria. Deixar esfriar. Bater as gemas com o açúcar até obter um creme bem claro. Bater o creme de leite fresco antes do ponto de chantilly. O creme deve ficar menos firme que o chantilly.
Junte o creme de ovos ao chocolate e misture bem. Adicione com delicadeza o creme de leite batido à mistura de chocolate e ovos. Transfira a mousse para copinhos individuais ou para uma tigela bem bonita. Coloque raspas de chocolate para decorar e leve à geladeira por pelo menos 6 horas. Sirva bem geladinho.

*dica:
Para o banho maria colocamos água na panela a uma altura que não fique em contato com a tigela com o chocolate. Somente o vapor é suficiente para derretê-lo. E não é necessário deixar a água ferver. Quando começar a formar umas micro bolinhas no fundo da panela, já existe calor suficiente para derreter o chocolate. Então desligue a panela, deixe sair aquele primeiro vapor, e só então coloque a tigela sobra a panela.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Pão integral

Nesta última segunda feira, o Ettore chegou da escola todo animado carregando um pacotinho. Assim que eu peguei achei que fosse um biscoito, mas quando eu olhei com mais atenção, vi que era um pãozinho. Perguntei se ele tinha feito na aula de culinária (isso mesmo, 3 anos e meio e tem aula de culinária!), e ele me respondeu feliz da vida que sim, ele mesmo tinha feito o tal pãozinho.
Na hora do lanche ele quis comer o pão, mas mudou de idéia porque estava duro (mais parecia um biscoito mesmo), não tinha gosto e o cheiro não estava lá essas coisas. Claro, ele tem 3 anos, eu não esperava que o pão estivesse perfeito.
Peguei a receita que veio junto com o pãozinho e mudei um pouquinho. Ficou assim:


Pão integral

170g ou 1 1/4 de xíc. de farinha de trigo
170g ou 1 1/4 de xíc. de farinha de trigo integral
14g ou 1 col. de sopa de açúcar mascavo
14g ou 1 col. de sopa de manteiga sem sal (pode ser óleo de canola)
7g ou 1 col de chá de sal
4g ou 1 col de café de fermento biológico seco
204g ou 1 xíc de água bem gelada

Junte as farinhas e o açúcar em uma tigela e misture bem. Coloque aproximadamente 2/3 da água e mexa até formar uma farofa. Acrescente o fermento e misture. Junte o restante da água, sem medo. Misture até formar uma massa compacta. Vai ficar ainda meio dura, mas tudo bem, é isso mesmo. Agora coloque o sal e, fora da tigela, sove até incorporar bem. Por fim, adicione a manteiga. Dá a sensação de que a massa vai desandar, mas continue sovando. Ela já, já vai ficar macia e homogênea. Sove com bastante entusiasmo até a massa atingir o que chamamos de ponto de véu. Sovar a massa significa rasgar a massa para formar uma rede de glúten capaz de prender o gás carbônico produzido pela ação do fermento. O que vai, além de fazer o pão crescer, o deixar leve e macio. E o ponto de véu é justamente um teste pra verificar se esta rede de glúten está formada.
Faça uma bola, cubra com filme plástico ou com um saquinho e deixe descansar por 20 minutos numa tigela untada com óleo ou na bancada mesmo.
Abaixe a fermentação achatando a massa com as mãos. Modele do jeito que você achar mais bacana ( eu fiz uma bola mesmo!) e coloque numa assadeira untada com óleo. Cubra com o filme plástico novamente e deixe crescer até dobrar de volume. Polvilhe com um pouco de farinha integral. Asse em forno preaquecido a 180C por aproximadamente 40 minutos. Retire do forno e deixe esfriar sobre uma grade.







Dicas:

O sal é um agente bactericida, assim sendo, quando o colocamos junto com o fermento acabamos praticamente matando os microorganismos, prejudicando ou aniquilando sua ação desejada: atuar como um agente de crescimento.
A gordura atua impermeabilizando os grãos impedindo que os mesmos absorvam a quantidade de líquidos necessária, além de dar sabor e textura, é claro.
Assim, o ideal é que o sal e a gordura entrem por último, e nessa ordem.